domingo, 9 de junho de 2013

RELATO DE VIAGEM:UMA SEMANA EM NATAL!



Exemplo de um relato de viagem:

UMA SEMANA EM NATAL!


        Fiz essa viagem em outubro de 2010. Aquele lugar é o paraíso pra quem gosta de curtir uma praiana e pra quem gosta de aventura!
        Saí do aeroporto de Confins/Belo Horizonte numa segunda-feira dia 18 de manhã, num voo sem escalas que durou tranquilas 2h e meia. Chegando lá loquei um carro pra poder rodar à vontade pela região. Nesse dia (morrendo de sono porque tinha acordado ‘ cedasso’ pra pegar o voo) fiquei perto do hotel, na Praia de Ponta Negra, curtindo um por do sol tranquilo na beira do mar e curtindo o visual do morro do careca.
        Na terça de manhã fui conhecer as praias centrais de Natal: Praia dos Artistas, Praia do Meio e Praia do Forte. Não gostei muito, nada muito diferente das praias que a gente vê nas capitais.
        Terça à tarde a coisa começou a melhorar. Atravessei a ponte para o lado norte da cidade, que por sinal é um dos cartões postais da cidade, uma ponte com mais ou menos 1 km de extensão bem no estilo Golden Gate. Enfim, fui em direção à praia de Genipabu e acabei encontrando o local onde ficam os Dromedários (Sim! vc pode andar de Camelo e se sentir no Marrocos sem sair do país), eu até fiquei animado em dar uma volta naqueles bichos estranhos, mas logo do lado tem uma galera que aluga sandboard pra vc descer uma duna ali perto! Fui descer de sandboard, claro!!!
        Naquela noite fui conhecer os barzinhos de lá. (...) Nada de mais até eu resolver comer alguma coisa. Tive a infeliz ideia de chamar o garçom e pedir: "Por favor, eu quero uma porção de aipim frito". O cidadão olhou pra minha cara como se eu tivesse vindo de outro planeta, uma amiga minha que estava junto caiu na gargalhada: "Deixa que eu traduzo. Ele tá querendo uma porção de macaxeira frita." Eu até sabia o que era macaxeira, mas nem tinha me tocado até ela falar! Depois dessa, o garçom só atendia a ela na mesa, como se eu não falasse a mesma língua...
        No dia seguinte de manhã, pegamos o carro e fomos conhecer as praias do Sul, na BR 101 em direção a João Pessoa. Andamos uns 60 km pro sul até chegarmos em Pipa. Aí sim, aquele é o tipo de praia que eu gosto...
        A praia do centro de Pipa é cheia de pedras, mas compensa muito pela cor do mar. Pipa parece um vilarejozinho cheio de lojinha pra turista. Não ficamos muito tempo, logo em seguida fomos pra Praia do Amor, que fica um pouco mais ao sul. Almoçamos uma porção de dourado com fritas. Mas o que mais achei legal na praia foi um sujeito chamado Chaves (o cara era argentino eu acho) que tava fazendo pinturas em azulejos, mas o mais irado é que o cara fazia pintura soprando! Loucura, o cara pingava a tinta no azulejo e depois soprava pra lá e pra cá e fez uma paisagem daquela mesma praia no por do sol!
(...)
        Dois dias depois, na sexta, voltei na praia do amor, pra levar um pessoal que tinha chegado em Natal na quinta e queriam muito conhecer as praias, depois que eu contei a história. Nesse dia, nessa viagem cheia de estreias, eu surfei pela primeira vez! (Leia-se: tentei surfar). Apesar de tomar uns 15 caldos eu consegui ficar em pé umas duas vezes, não tem sensação melhor!
        No dia seguinte saímos cedinho pra fazer o famoso passeio de buggy pelas dunas da região norte de Natal. A adrenalina tava lá no alto quando veio aquele balde de água fria: o motor do buggy que tava levando a gente tava dando pau! PUTZ!!! Pensei em desistir do passeio, mas não desisti, fomos em frente e o cara parou uma meia hora numa oficina de um brother dele no meio do caminho (praticamente no meio das dunas), maravilha, agora sim o motor tava funcionando!
        Pedimos o passeio com emoção e o cara parecia que surfava nas dunas, e a gente lutava pra não sair voando do buggy quando o cara fazia as manobras!
(...)
        Continuando o passeio fomos almoçar na beira de uma lagoa de água doce, que fica a uns 800 metros do mar. O lugar tem toda uma infraestrutura, banheiros, quiosques e tals. As cadeiras ficam literalmente dentro dá água, a gente almoça com os pés na água, e perto da gente fica altos peixes, lambarizinhos, que ficam catando os pedacinhos de fritas e arroz que caem da mesa.
                                                                         (...)
        No dia seguinte viemos embora, mas essa viagem entrou pra História!

por Saulo Trindade » 02 Fev 2011, 15:11

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